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Os maiores mistérios da vida residem dentro do ser humano, vamos desvendá-los? Acompanhe nossas dicas, informações e filosofia sobre o assunto.

Reflexões sobre a morte

Sem a pretensa ideia de ensinar, estamos pinçando alguns aspectos sobre a morte e o fato de morrer. Assunto intrigante, porém instigante.

Partindo da premissa que tudo que existe acaba ou morre, então cabe a pergunta, porque nascer e existir se vou morrer?

A morte é o fim do existir?

O que há além da morte?

Diante de um vazio na resposta, na ânsia de ter algum sentido e significado, o indivíduo, na condição humana, elaborou inúmeros conceitos sustentados, a princípio, pela imaginação e ilusão.

Condensados, esses conceitos viraram crenças.

Essas crenças, advindas do inconsciente coletivo, solidificaram-se em crenças inabaláveis, sem participação da ciência ou da filosofia.

Então, de novo, pergunta-se, por que nascer e existir, se vou morrer?

Para muitos indivíduos, atualmente, a luta por simplesmente sobreviver, nutrir e reproduzir, não aplaca a angústia que sentem.

O sentir de incompletude, na busca de sua própria origem – saber o que são – é mais intenso.

E é nessa busca que estamos.

O que morre? O que reencarna?  Seria a pessoa humana? E o que é a pessoa humana?

Não sabemos. No entanto, temos o direito de saber, por isso propomos uma reflexão que torne visível a construção milenar sobre a temática (blocos de informações e conhecimentos herdados), para ajustá-la às nossas aspirações atuais.

Morre o homem, e o que fica?

Fiquemos com esta hipótese, morre o homem em mim.

Diante dos conceitos de perdas, luto, separação, tristezas, há possibilidade de se transpor esses conceitos, esses sentires?

Que seria necessário para tal?

Não há método padronizado, não há formas prontas. O objeto de ação seria individual, saindo do coletivo?

Observar o que morre? Sentir que morre? Dissociar-se do que sobrevive?

E afinal, há sobrevivência? Algo sobrevive?

Sem afirmar se vai ou não para algum lugar, fiquemos com a hipótese das crenças que tanto amedrontam o homem.

O maior medo é o medo da morte. Todos os demais medos têm origem nessa raiz!

Perder, separar, deixar ir, ficar só, ou enfrentar?

Nos desvarios desse conjunto de sentimentos, o que se pode fazer?

Observar a dor? Sentir sua textura, confrontar com a angústia, a solidão, a dependência, a fragilidade de ser alguém e não ser nada!?

A impotência diante desses sentimentos torna o homem senhor de todos os sentires, mas só o ser (em si) será capaz de ver que algo poderá estar no comando.

Não mais a busca ilusória da salvação, do colo materno, da ausência de dor, numa busca inconsciente de finitude.

Há algo inconsciente capaz de ampliar o estado de sentir, de dilatar a consciência em um novo comando, numa nova forma de ver.

A compreensão de que é possível ser e estar, ao mesmo tempo, resulta na síntese temporária de saber que sou. Estou homem que morre, sou algo que observa para equalizar o sentir da vida?

Viver é diferente de sobreviver! E a vida precisa ser vivida diante da morte da ilusão, morte da crença de finitude, da dor e do abandono tão arraigados no imaginário humano!

Só a morte traduz a vida! Necessário morrer para viver… viver em plenitude!

Por: Terezinha Dulce dos Santos Silva – Educadora de Essencialidades do Sistema Tempo de Ser.

5 comentários em “Reflexões sobre a morte”

  1. Euripedes de Castro Junior

    A morte em si é um simples processo que ocorre no ciclo de vida da matéria. Simples de tudo.

  2. Irene Martins

    Me falta compreensão a respeito do tema, mas, sou o caminho. Grata pelas informações e melhor compreensão do texto.

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