Poesia de Marlésia Garcia representando o sentimento do Núcleo de Aprendizagem de São José dos Campos-SP.
Lídia Flor
A batida do relógio
já não marca o tempo
O tempo que o tempo tem.
Escorre o tempo ou se acaba?
Se finda o tempo que o tempo deu.
Se finda o caminho
O que fica que não se finda?
O sorriso que te marcava,
O olhar na lente captando
o ângulo que na intimidade
se movia e que você via,
Seu olhar através da lente
registrava o que se sente.
Agora registrada fica
a saudade de sua presença
marcante em todos os lugares.
E o lugar mais marcante
Em mim, em nós
fica onde a vida
pulsa forte e faz pulsar
até que nosso tempo também se finde.
Essa foi a homenagem de gratidão à Educadora de Essencialidades Lídia Bernardes expressa nos seguintes termos: É com profunda tristeza que nós do Núcleo de Aprendizagem de Presidente Prudente-SP (NA-PPE) recebemos a notícia da partida de nossa companheira Lídia Bernardes. Sentimo-nos tocados e gostaríamos de expressar nossa gratidão pelo trabalho e dedicação da Lidia no STS e no Informativo, hoje Blog, através desta poesia que foi feita pela Educadora Elisabeth Custódio Garcia Vieira.
O Pôr-do-Sol
E o sol se pôs…
Muito triste a sua partida!
Difícil entender os porquês
E aceitar o fim desta vida!
Será que é preciso entender?
Será que é preciso aceitar?
Será que é preciso sofrer?
Será que é preciso chorar?
O sol se pôs…
Foi iluminar outra trilha…
O que ficou foi a saudade
Da sua essência que ainda brilha!!!