A Movimentação Arquetípica

Nasci em 1965 e cresci numa família de poucas posses, constituída por oito indivíduos, sendo pai, mãe e seis filhos, sendo eu o sexto filho ou caçula como usamos mais comumente.  A força arquetípica mais forte sempre foi a “mãe” dividindo com o pai, irmãs, o que gerou um espelhamento, como se eu estivesse reproduzindo essas pessoas. Meu pai, um motorista de caminhão, na época, saía para viajar no início da semana e somente retornava no final da mesma, dada a precariedade das estradas na época; portanto, nota-se o grau de dependência ainda maior em relação ao arquétipo materno, e todas as minhas movimentações arquetípicas e sensíveis foram geradas para sobreviver fisiológica e emocionalmente, pois minhas estruturas psíquicas não estão conectadas. Sempre repliquei um padrão sobrevivente emocional pela dança arquetípica. Todos os cinco sentidos aguçados ligados à criança psicológica.

Aos onze anos de idade desencadeou em mim um problema de ordem fisiológica, quando tive de passar por uma intervenção cirúrgica, correndo até risco de morte, incorporando, por um período, após a intervenção, o arquétipo do doente.

Depois me espelhei em membros da família (irmão e irmã) para ingressar no mercado de trabalho onde continuo até a presente data e na mesma função, inclusive, que meus irmãos tinham.

Devido à minha insegurança fui muito defensivo, carente e vítima.

Os arquétipos de “bonzinho” e “religioso” por um período me entorpeceram a inteligência.

A maioria dessas movimentações foi através de releituras, de estímulos sensoriais com abraços e beijos e até mesmo apertos de mãos, em que houve desarquivamento de algumas memórias.

Atualmente sinto movimentações arquetípicas mecânicas (sentimentos), que, às vezes, não sei o que sinto, mas estou avançando para conhecer melhor essas forças e usar conscientemente seus potenciais, procurando estruturar em mim a pessoa sensível e criando uma conexão entre as áreas psíquica, psicológica e fisiológica com o fluir da sensibilidade, tudo isso fui descobrindo após os estímulos oferecidos pelo Sistema Tempo de Ser, pois antes era tudo mecânico e as crenças eram mais fortes.

 

Educador: Fernando Cezar Careta

Núcleo de Aprendizagem de Birigui


Contos e Autoencontros

A não compreensão e entendimento do mundo interior levam-nos à busca de efetivar meios de auto-observação, para que fiquem visíveis atitudes e sentimentos que nos movimentam. Um dos meios para observarmos nossas movimentações é a descrição do nosso percurso como educador de essencialidades. O texto publicado anteriormente é uma autodescrição resultante de um projeto elaborado pelos Educadores de Essencialidades do Núcleo de Aprendizagem de Birigui do Sistema Tempo de Ser, dentro da atividade do grupo vespertino de Prática de Inteligência Mediúnica. O projeto tem como proposta a exposição ao meio social das repercussões dos estímulos de autoaprendizagem aos educadores de essencialidades nos ambientes do Sistema Tempo de Ser. Durante sua execução, tem sido considerado que o “autoencontro” pode ocorrer a partir da auto-observação e autodescrição dos “Contos” (história imaginada) que permeiam a existência humana.

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