“Cada vez que fazemos o esperado, reforçamos um padrão humano automático de torpor. Existe em nós uma tendência de querer agradar-nos, aos outros e à moral de nossa cultura. Com isso vamos, gradativamente, nos perdendo de nós mesmos. E o despertar é a capacidade de perceber situações horríveis em nossas vidas, tanto no plano particular como no social e cultural. Desse “horror” surge uma nova forma de ser, uma nova forma de “família”, uma nova forma de “propriedade” e uma nova forma de “tradição”. A imutabilidade do ser e da família, da propriedade e da tradição é a proposta desesperada de negar a natureza humana, que é mutante e requer novas formas de “moral”.” (A alma imoral, ps. 64/65)
Educadora Cláudia Zacarias
Núcleo de São José dos Campos-SP